terça-feira, 20 de dezembro de 2011

#OCUPEBRASÍLIA encerra acampamento com pressão e "Pelada" no congresso.

Em dia de votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado pela aprovação do projeto que cria o Estatuto de Juventude (PCL 98/11), os estudantes do #OcupeBrasília começaram a manhã de quarta-feira (14) já com uma grande surpresa: o deputado federal pelo PSB e também ex-jogador de futebol, Romário, visitou o movimento para “bater uma bolinha” com os acampados.
“Apoio completamente o acampamento. É importante o que vocês estão fazendo aqui, e eu vou lutar por isso também. Agora, saibam que esse Estatuto só vai ser aprovado porque vocês estão aqui”, disse enquanto conversava sobre o direito da meia entrada para os estudantes.
Após o “bate bola” rápido com o deputado, os acampados caminharam até o Congresso Nacional para participar da votação do Estatuto, que está sendo relatado pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). Os estudantes querem a aprovação do texto com um Sistema Nacional de Juventude (SNJ), a meia passagem e a meia entrada para estudantes em todos os eventos culturais, incluindo a Copa de 2014.
Avisados de que os jovens acampados na Esplanada dos Ministérios tentariam entrar na CCJ para acompanhar a leitura do parecer, a segurança na Casa foi reforçada. Ainda no começo da manhã, os agentes legislativos impediram os manifestantes de entrar pelo portão principal, que então se deslocaram para uma das portarias de acesso ao Senado, em área externa. Após pressão dos estudantes, os seguranças agiram com repressão e agrediram os jovens com spray de pimenta.
A pressão continuou e diretores da UNE e da UBES comunicaram imediatamente alguns senadores que participavam da reunião da comissão. Os parlamentares se prontificaram em interferir na ação. “Parece que houve um exagero no zelo da nossa segurança, que usou até spray de pimenta. Faço um apelo à presidência da Casa, peço que autorize os estudantes a participarem dessa reunião”, solicitou o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE).
Já o senador Roberto Requião (PMDB-PR) criticou o presidente da CCJ, Eunício Oliveira (PMDB-CE), pelo impedimento da entrada dos estudantes. “Os rapazes me telefonaram, eu me dirigi à portaria e o chefe da segurança me informou que o impedimento havia ocorrido por ordem direta do senador Eunício. Não tem sentido nenhum, incidente desnecessário, provocado por uma medida inoportuna, desnecessária da segurança do Senado”, disparou.
Após a intervenção, os manifestantes conseguiram entrar e acompanhar a votação. Mesmo negando ter impedido a entrada dos jovens na reunião, o presidente da CCJ, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), desculpou-se e permitiu o acompanhamento da leitura do relatório sobre o Estatuto.
Durante a sessão, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) reformulou seu parecer favorável ao projeto de lei da Câmara (PLC 98/11) que institui o Estatuto da Juventude, acolhendo, inclusive, algumas emendas de senadores. Mas, não houve consenso para sua votação na CCJ.
Se não houver entendimento até a próxima quarta-feira (21), quando a proposta volta à pauta de votações, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) deverá apresentar voto em separado, recurso utilizado para votar separadamente parte da proposição submetida ao exame dos parlamentares que pediram vista, retirada especificamente para esse fim.
Randolfe formulou o texto para garantir o benefício da meia-entrada aos estudantes e minimizar o prejuízo causado ao setor cultural pela expedição de identidades estudantis fraudulentas e sem controle. A venda de ingressos com desconto de 50% também será limitada à metade da ocupação da casa de espetáculo, no caso de eventos financiados com recursos públicos, e a 40% do total de bilhetes, se for custeado exclusivamente por entidades privadas.
Randolfe, durante a leitura, exaltou a importância de dar continuidade à autonomia das entidades estudantes, no caso da UBES e da UNE. “Essas entidades foram as primeiras a dar cara ao jovem no Brasil. Foram as primeiras a sofrer perseguição e são as primeiras até hoje a sofrer repressão. Temos que garantir autonomia e o direito legítimo de prevalecer essas entidades estudantis como representantes de nossos jovens”, explicou aos senadores.
Com bandeiras, cartazes e palavras de ordem, a presença dos estudantes foi fundamental para mostrar interesse na aprovação imediata. A UNE, a UBES e a ANPG já estão se mobilizando para semana que vem chamar pressionar novamente oo Senado e garantir a votação do Estatuto ainda este ano.
“Infelizmente, tivemos pedidos de vista e a votação foi novamente adiada. Seguiremos pressionando pois sabemos do nosso papel. Temos agora muita luta pela frente”, avaliou Daniel Iliescu, presidente da UNE.
Adiada a votação do Estatuto, os estudantes se reuniram no Plenário 19, sala ao lado da CCJ, para conversar sobre o ocorrido. Aos poucos, ganharam adesão de parlamentares como Randolfe Rodrigues, Inácio Arruda e Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), que se posicionaram a favor da luta estudantil.
Randolfe, autor do relatório do projeto de lei que cria o Estatuto da Juventude, aplaudiu de pé a pressão dos estudantes e agradeceu o apoio. O senador é ex- militante da UNE da UBES e lembrou a história de lutas das entidades contra ditaduras e nas mobilizações pelas “Diretas Já!” e no “Fora Collor”.
“Nada valeria a pena se a alma de vocês fossem pequenas. E eu sei que não são. Fui da situação e da oposição no movimento estudantil, mas nunca caí no canto da sereia daqueles que quiseram dividir as entidades. Sei do papel importantíssimo da UNE, da UBES e não quero que vocês percam a autonomia. Vocês precisam continuar representando os estudantes”, pontuou.
Já Valadares exaltou o movimento #OcupeBrasília: “O Brasil acompanhou a demonstração de luta que vocês proporcionaram nessa semana acampados aqui em frente ao Congresso Nacional. Estou com vocês, pois precisamos de mais jovens assim, combativos e que exijam direitos”.
 Por fim, Inácio Arruda fez um apelo para todos os jovens estarem semana que vem novamente na CCJ e acompanharem de perto a nova votação. “Antecipando-se a um eventual acirramento dos ânimos na reunião da próxima quarta-feira, alguns senadores sugeriram que a sessão se limitasse à permanência na sala aos líderes estudantis. Bobagem. Todos vocês cumprem um papel importante e exaltam vozes, sejam líderes ou não. Continuem pressionando, venham em peso. Temos que ter uma turma boa, pois esse movimento é fundamental para conquistar vitórias importantes para a sociedade”.
O movimento #OcupeBrasília, que permaneceu firma durante uma semana acampado em frente ao Congresso Nacional, chegou ao fim em grande estilo. Os estudantes, de mãos dadas, formaram um circulo imenso no Salão Azul do Senado para promover uma “pelada”, com bola autografada pelo deputado Romário, em protesto pela demora em aprovar o Estatuto e a regulamentação da meia entrada em todos os eventos culturais. Após a manifestação, os estudantes desceram pelas escadarias ecoando o Hino Nacional, por todo o Senado.

Fonte: Site da UNE.



Manifesto: #OCUPEBRASÍLIA


Onde há uma praça, um gramado ou um monumento, há também um convite. O chamado retumba dentro de todos aqueles que sabem do que querem se ocupar. Ocupam-se em mudar. Onde há gente existem sonhos, onde há jovens há pólen puro e generoso, pronto para multiplicar as flores. A fertilização das mudanças contamina o Cairo e Barcelona, espalha-se de Nova York a Grécia e Santiago, atravessa os mares e os muros, vence a tirania esclarecida ou camuflada por falsos sorrisos e notas de dinheiro. Onde algo velho e corrompido declina, o coração dos bons ensaia a sua insurgência. 
Brasília, 6 dezembro de 2011. Somos muitos e nos juntamos àqueles que, em qualquer parte, procuram a via da coletividade, da participação e protagonismo da juventude como catalisadora do novo. Ocupamos este trecho do Planalto Central em um momento decisivo para as nossas vidas e as dos próximos que virão, com a votação do Plano Nacional de Educação (PNE) e a realização da 2ª Conferência Nacional de Juventude. 
O Brasil pode, nas próximas décadas, dar ao mundo um exemplo único de crescimento econômico, democracia, solidariedade e participação popular. No entanto, isso não será possível em companhia da brutal desigualdade social que ainda persiste ancorada, principalmente, nas más condições da educação pública e na histórica exclusão dos jovens, em especial os pobres. Chegou a hora de inverter prioridades. Basta de gerar conhecimento para ganhar mais dinheiro, a nova ordem deverá ser investir mais dinheiro para ampliar e democratizar o conhecimento de qualidade a todos. 
Ocupamos este trecho da capital federal para impedir o retrocesso injustificável que se desenhará se o PNE não for aprovado ainda este ano. O Brasil precisa de 10% do Produto Interno Bruto aplicados, exclusivamente, na educação pública, escolas e professores do país. Da mesma forma, vamos ocupar a Conferência Nacional de Juventude com ideias e organização política, para garantir os avanços neste setor como a meia-entrada para os estdantes, o meio-passe no transporte público das grandes cidades, políticas públicas de saúde, comunicação, esporte e cultura para esse público, além da consolidação do Estatuto da Juventude e do Sistema Nacional de Juventude. 
Esta é uma ocupação iniciada pela União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e Associação Nacional dos Pós-graduandos (ANPG) mas que se abre a todos aqueles, de diferentes cores e idéias, que estão prontos para fazer a diferença. 
Junte-se a nós.
Faça parte deste movimento.
 

União Nacional dos Estudantes
União Brasileira dos Estudantes Secundaristas
Associação Nacional dos Pós-graduandos

Fonte: Site da UNE.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Construindo uma ciranda de lutas na Universidade


                                                                                                                                                                       *Por Yasmin Ferraz


Mais uma vez o movimento estudantil organizado da Universidade Federal da Bahia se mobilizou para mostrar sua pluralidade e capacidade de formulação. As eleições para o DCE foi sempre um espaço privilegiado de debate dos rumos da nossa universidade organizando como o ME pode intervir nesse processo. A vitoria expressiva da CHAPA 1 – Ciranda de Lutas – com mais de 58% dos votos – nos mostra quão bem-sucedido é o projeto democrático e popular que esse amplo campo formado por diversos coletivos (Kizomba, O Estopim, Quilombo, Ousar ser Diferente, Flores de Maio e Reencantar) traz para o conjunto dos estudantes e da universidade. Parabéns às outras chapas, que entraram na disputa, mobilizando suas bases sociais e construindo o debate necessário para que essa vitória fosse do conjunto do Movimento estudantil.

Hoje temos um cenário de uma universidade que consolida seu projeto de expansão, mas sem o debate necessário de que caminhos trilhar e que objetivos essa expansão cumpri. A UFBa hoje tem campi em Barreiras e Vitoria da Conquista, e já sinalizou sua ampliação para Camaçari, mas ainda não temos a integração e o sentimento de unidade entre esses campi geograficamente e socialmente afastados da realidade dos campi Salvador. 

A universidade tem mais trabalhadoras e trabalhadores, mais mulheres, mais negros e negras, indígenas, LGBT, mas a configuração do ensino, pesquisa extensão da UFBa continua a não contemplar essas novas realidades. Temos uma universidade que ainda não se atenta para um plano de permanência que realmente de conta das necessidades do conjunto das/dos estudantes não só para a conclusão do seu curso, mas do conjunto pré entrada, permanência e pós permanência.

O campo que vem dirigindo essas lutas há 4 gestões e os novos atores e atrizes que se aproximam desta composição garantem não só a renovação, mas a transformação de nossas pautas para que se adéqüem à dinâmica realidade universitária. A gestão Primavera nos Dentes apontou diretrizes concretas no sentido de construir a universidade democrática e popular, através de campanhas importantes como a dos 15% do orçamento da UFBa para assistência estudantil, do Orçamento Universitário Participativo, a construção da plebiscito pelo limite da terra, o UFA, o ciclo de debates de mulheres, I Seminário de Integração da Universidade com as Comunidades e movimentos sociais, além de ter sediado e ajudado a construir o Encontro de Mulheres da UNE – EME e o Encontro de Estudantes Negros, Negras e Cotistas da UNE – ENUNE. 

E para além das mobilizações, a construção desta gestão se deu com muita referencia de uma nova cultura política para nosso movimento estudantil, construindo uma entidade mais democrática, inclusiva e participativa, que conseguiu trazer as entidades de base e os estudantes em geral para o dialogo e a edificação de uma gestão que estabeleceu nortes para nossa luta. Desenvolvimento das pautas das mulheres, negros e negras, LGBT, novas reflexões sobre a cultura, meio ambiente, direitos humanos e acessibilidade, assim como as pautas de área foram centrais para uma maior reflexão sobre a função social da universidade e seu poder transformador.

Teremos um próximo período de protagonismo de lutas históricas na nossa universidade. Temos que garantir que a universidade se abra para a integração com a comunidade – em uma relação de cooperação, de construção conjunta e não mais unilateral -, lutar pela descolonização do conhecimento - mas agora com mais força social para pautar o conhecimento que queremos-, desburocratizar os espaços acadêmicos, e principalmente a democratizar todos os espaços. E tudo isso começa com um DCE que constrói essas pautas democraticamente em seu dia-a-dia e que assume uma postura autônoma, combativa e propositiva.

No ultimo período nos deparamos com uma ampla articulação das e dos estudantes entorno das pautas que nos unifica para as mudanças na UFBa que garantiu vitorias para o conjunto da nossa universidade. Foi uma experiência única, que nos possibilitou vislumbrar um futuro de luta e construção de uma alternativa para a organização do movimento estudantil. 

Para levar a frente esse estado de efervescência do movimento, temos que continuar o dialogo entre os diversos setores que compõem e protagonizam a luta dos estudantes e nos unir aos outros tantos movimentos sociais que se responsabilizam pelos rumos da nossa sociedade e pela transformação da universidade construindo um modelo de desenvolvimento que respeite o meio ambiente, as diferenças, que forme cidadãos que enxerguem a diversidade como um valor fundamental de uma sociedade democrática e não um problema a ser combatido, construindo assim uma verdadeira CIRANDA DE LUTAS.

*Yasmin é graduanda do Bacharelado Intedisciplinar em Saúde pela UFBa, militante da Marcha Mundial das Mulheres e Coordenadora Geral do DCE UFBa - Gestão Ciranda de Lutas.

A UEB E A LUTA DO POVO NEGRO


                                                                                                                  Por Laísa Nascimento*




A União dos Estudantes da Bahia, tem se mostrado nesse último período a sua grande representatividade no cenário estudantil, e nos embates políticos que estão sendo travados, principalmente no que tange a população negra. Hoje, temos uma UEB mais negra, mais feminina, que entende o quão é importante trazer o debate racial para o centro das lutas estudantis.  Prova disso, tem sido a a forte presença, na construção do Encontro de Negras, Negros e Cotistas da UNE, participando de forma constante, e mostrando política de fato para a população afrodescendentes. O debate sobre política de ações afirmativas nas universidades, é prova viva de que a UEB, juntamente com a União Nacional do Estudantes (UNE) compreeende que a democratização do acesso as instituições de ensino superior deve ser feita de forma que  possam ser pensadas políticas de permanência para os negros que adentram nas universidades.  É preciso enegrecer a universidade, fazendo com que aqueles e aquelas que sempre foram excluídos desse processo, tenham o direito de entrar na universidade, de forma qualitativa.
 
Considerado como o ano dos afrodescendentes, 2011 chega ao seu fim com questionamentos e propostas a serem feitas para o avanço da população negra no cenário nacional.O mês de Novembro, já conhecido como o mês negro, se torna de suma importância para as discussões sobre os afrodescendentes e os rumos que a sociedade deve seguir no combate ao racismo.
 
Historicamente, os diversos coletivos de negras e negros se debruçam nessa luta que atravessa séculos, buscando emancipação e garantia de direitos dos negros que são excluídos dos mais diversos espaços, desde a escravidão recorrente aos dias de hoje. Porém, vale ressaltar que essa luta perpassa os caminhos já conhecido, e no último período, já se percebe que a discussão de políticas para a população negra  se coloca nos mais diversos espaços e tem ganhado importância a nível mundial. Mesmo assim, é fundamental avançar mais rapidamente. A população negra ainda precisa de muitas políticas de reparação.
 
O ano de 2011 trouxe marcos significativos como o grande evento AFRO XXI. Eventos como estes nos colocam os desafios de temos que lutarmos mais para garantir a emancipação e o pleno direito da população negra na Bahia e no Brasil. Assim, a  União dos Estudantes da Bahia, encara que ainda existem  metas a serem cumpridas e que nós, podemos colaborar por uma sociedade sem racismo, onde  os negros terão espaços na sociedade. Por isso  propomos:
 
- Incorporação nas lutas do Movimento Negro – Ampla articulação com setores negros do movimento social.
- Construção de Encontros Estaduais para negras e negros – Grande evento Estadual de combate ao racismo da UEB
 - Campanha contra o genocídio da juventude negra – Incorporação às lutas contra o extermínio de nossa juventude
- Realização de debates sobre as políticas de ações afirmativas em todos os eventos da UEB.
 
 
 
* Laísa Nascimento é Estudante de Serviço Social - UFBa, militante do coletivo nacional Enegrecer, e Diretora de Mulheres da União dos Estudantes da Bahia. 

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Em entrevista para o site da UNE, coordenador-geral do Rondon fala sobre novas ideias para a evolução do projeto


Para o início de 2012, o Projeto Rondon preparou duas novas operações para os rondonistas universitários e professores desbravarem o país. Dessa vez, o estado escolhido é o Maranhão e as expedições são intituladas Babaçu e Pai Francisco, marcadas para o fim de janeiro.
O objetivo principal das operações é atender e atingir o maior número de moradores das regiões escolhidas, auxiliando na capacitação e acesso à cultura, aos direitos humanos, à educação, saúde, comunicação, meio- ambiente, trabalho, tecnologia e produção.
O coordenador-geral do projeto, Brigadeiro Rogério Luiz Veríssimo Cruz, afirma que esta é uma fase de visibilidade e abrangência muito positiva e apresenta boas expectativas para o próximo ano. “Nós vamos concentrar esforços em dois centros regionais em um mesmo estado pela primeira vez na história do projeto. Um dos centros será em São Luis, com 11 municípios e o outro em Imperatriz, com 12 municípios. O diferencial que queremos adotar nessas novas operações, Babaçu e Pai Francisco, é viabilizar o retorno das universidades um ano após a atividade, para que seja realizado um acompanhamento do que foi proposto e feito para a população”, comenta.
Em 2012, o Rondon aparece com novas ideias estratégicas para a sua realização. Além do acompanhamento anual que o Brigadeiro Veríssimo citou, existem também propostas para aproximar as expedições das forças armadas que ocorrem nas mesmas localidades, como exemplo da Operação Rio Paraguai, em janeiro passado, em que uma expedição do exército brasileiro chegou à região na mesma época que os rondonistas.
“Isso faz com que a população venha até nós e facilita muito nosso acesso, afinal são moradores que vivem espalhados na região. Com a chegada das tropas, naturalmente eles se aproximam para atendimentos voltados para a saúde, e, com isso, aproveitamos para por em prática nossos objetivos”, explica o coordenador-geral.

Desde sua retomada, em 2005, até os dias de hoje, o Projeto Rondon vem mobilizando e atingindo cada vez mais universitários interessados em participar das caravanas e, principalmente, prefeituras interessadas em receber a presença dessas expedições.
“Esse interesse é visível, porque o projeto já se consolidou como uma medida positiva e enriquecedora, tanto para quem o aplica, quanto para quem o recebe. Os estudantes de universidades públicas e privadas enxergam como uma extensão extremamente enriquecedora, o MEC reconhece a atividade e os dirigentes de diversos municípios são receptivos às nossas visitas”, comenta o Brigadeiro Veríssimo. Ele ainda diz. “Sou suspeito para falar do projeto que coordeno! Mas os brasileiros que conhecem nosso trabalho mandam energias positivas e boas mensagens de agradecimento pela qualidade que atingimos”.
Até hoje foram 12.652 rondonistas divididos em operações que passaram por quase 800 Municípios dos estados do Pará, Piauí, Sergipe, Rio Grande do Norte, Amazonas, Amapá, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. E a história não para; somente para as próximas expedições 460 rondonistas já se voluntariaram.
O ano de 2011 foi o mais significativo para o projeto até o momento, reunindo o maior número de voluntários e municípios desde o retorno do Rondon. Foram quase 1800 jovens espalhados por oito estados, visitando ao todo 141 municípios e cidades.

O Rondon foi criado em 1967e mantido em atividade plena entre as décadas de 1970 e 1980, tornando-se conhecido em todo o país, entretanto no ano de 1989 o projeto deixou de ser prioridade do Governo Federal e foi extinto.
 No ano de 2003, a União Nacional dos Estudantes, na época presidida por Gustavo Petta, iniciou uma campanha para que o programa fosse retomado. No mês de setembro do mesmo ano, a diretoria da UNE se reuniu com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir, entre outros assuntos da pauta estudantil, a reintegração do Rondon aos projetos do governo.
 Em resposta aos estudantes, Lula prometeu que o extinto projeto seria retomado e discutido para que os estudantes pudessem realizar caravanas aos municípios mais carentes do país, levando um pouco de seu conhecimento e entusiasmo à população que necessitava de atenção.

Os nomes escolhidos para as duas próximas operações saíram da cultura e tradição regionais do semi-árido brasileiro, relacionados a uma lenda e um fruto da região.
Pai Francisco é um dos personagens do Bumba Meu Boi, basicamente a história se desenvolve em torno de um rico fazendeiro que tem um boi muito bonito e esse boi, que inclusive sabe dançar, é roubado por Pai Francisco, trabalhador da fazenda, para satisfazer a sua mulher Catirina, que está grávida e sente desejo de comer a língua do boi.
O fazendeiro manda os vaqueiros e os índios procurarem o boi. Quando o encontram ele está doente e os pajés são chamados para curá-lo. Depois de muitas tentativas o boi finalmente é curado e o fazendeiro, ao saber do motivo do roubo, perdoa Pai Francisco e Catirina, encerrando a representação com uma grande festa. Uma das expedições do Rondon em 2010 foi nomeada como Catirina.
O babaçu é uma palmeira nativa da região entre o cerrado e a floresta amazônica, que chega a atingir entre 10 a 20 metros de altura e se destaca entre as palmeiras brasileiras pela beleza, peculiaridade e principalmente, utilidade.
Dessa palmeira é possível aproveitar tudo, desde os frutos até as raízes. Derivados de babaçu são comuns na gastronomia regional, em cosméticos, remédios, na construção de casas, na produção de carvão, em artesanatos, sabonetes e são realizados estudos para o uso do fruto na produção de biocombustíveis.

fonte: Site da UNE.

domingo, 20 de novembro de 2011

Bahia é quarto estado com maior número de faculdades "reprovadas" pelo MEC Ministro anunciou corte de vagas em universidades com notas insatisfatórias

A Bahia é o quarto estado com maior número de faculdades "reprovadas" pelo Ministério da Educação, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (17) no "Diário Oficial da União". O estado de São Paulo, com 104 instituições de ensino com notas insatisfatórias, aparece no topo do ranking, seguido por Minas Gerais e Paraná. Com 47 faculdades com índice 1 ou 2, a Bahia aparece em quarto - o estado teve 93 instituições avaliadas.

O Índice Geral de Cursos do Ministério da Educação (MEC), que funciona como um indicador de qualidade, leva em consideração principalmente as notas dos cursos de graduação e de pós-graduação de cada instituição no Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes). Em todo o Brasil, o número de instituições que não tiveram bom índice é de 683.

Nenhuma das instituições de ensinos baianas se manifestou oficialmente pelas baixas notas no índice do MEC. Todas as faculdades reprovadas no estado são privadas. As universidades federais aparecem com melhores resultados - a Universidade Federal da Bahia (Ufba) e a Universidade Federal do Recôncavo (UFRB) aparecem à frente, com nota 4.

As estaduais aparecem logo em seguida Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), a Universidade do Estado da Bahia (Uneb), a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) tiveram nota 3 - que é a média do índice.

Segundo o ministro da Educação Fernando Haddad, 50 mil vagas no ensino superior serão cortadas entre os cursos que tiveram resultados insatisfatórios no sistema. O corte será nas áreas da saúde, administração e cicências contábeis. Segundo o ministro, o curso mais atingido será enfermagem. 

Até a próxima semana deve ser divulgado em detalhes que instituições terão vagas fechadas.

Cinco estados com maior número de faculdades "reprovadas"

Fonte: Jornal Correio

sábado, 19 de novembro de 2011

Estudantes do Campi de Vitória da Conquista da UFBA declaram Apoio a Chapa 01 - Ciranda de Lutas - nas Eleições do DCE!




Localizado em Vitória da Conquista, terceira maior cidade do estado da Bahia possuindo destaque em desenvolvimento econômico e na saúde, o Instituto Multidisciplinar em Saúde (IMS) iniciou suas atividades no ano de 2006 com o objetivo de consolidar o ensino superior na região do sudoeste da Bahia, sendo uma estratégia de interiorização das Universidades Federais. O IMS contou, inicialmente, com três cursos, sendo eles farmácia, enfermagem e nutrição. Em 2009 são incluídos os cursos de biotecnologia e ciências biológicas no instituto, aumentando, assim, o corpo discente. Já em 2010, com o programa REUNI, é incorporado a esta lista o curso de psicologia.
Os primeiros cursos a serem implantados já iniciaram suas atividades acadêmicas enfrentando graves problemas como a falta de estrutura física para o acontecimento das aulas. No primeiro dia letivo as turmas se depararam com o espaço onde ocorreriam as aulas, ainda em obra, e assim iniciaram-se os primeiros desafios para a construção de um espaço para a formação em saúde. Com este primeiro empecilho, surge também a insatisfação dos egressos, pois a tão sonhada Universidade Federal ainda não existia.
Mesmo que tímido, o movimento estudantil do IMS começa a tomar corpo. Meses depois da data marcada para o início das aulas os estudantes iam às ruas da cidade manifestar seu descontentamento e pedir soluções. Embora, a organização estudantil tenha se iniciado cedo, esta se manteve fria por muito tempo, reacendendo-se há pouco mais de um ano com o estopim e auge das insatisfações por parte dos diversos problemas que ocorriam com todos os cursos como a deficiência de livros, falta de campo de estágios bem como professores, insegurança no Campus, falta restaurante universitário que proporcionasse uma alimentação adequada para suprir as necessidades dos discentes que permanecem por todo o dia na universidade, entre outros.
Hoje, temos cerca de 950 estudantes matriculados e efetivos, e por sermos um campus de cinco anos, ainda temos muitas demandas a serem realizadas no que diz respeito à assistência estudantil. Com a chegada de novos cursos e aumento no número de estudantes, as políticas que garantam a nossa permanência na universidade, ainda são muito escassas.
Temos auxílios moradia, alimentação e transporte, porém não supri nossas reais necessidades, acarretando em dificuldades no processo de formação principalmente para os estudantes com vulnerabilidade social e oriundos de outras cidades. Sabemos dos esforços feitos por parte da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil, mas, reforçamos que estes não têm sido suficientes.
Em nosso instituto, temos uma praça de alimentação situada em área reservada aos laboratórios, e nesta encontra-se apenas uma cantina voltada para o fornecimento de lanches e com preços elevados, o que onera o nosso orçamento sem ao menos cumprir a demanda dos estudantes.
Em diversos momentos foi demonstrada a necessidade da implantação do RU no campus de Vitória da Conquista e estamos cientes que já foram iniciados os estudos técnicos para adequação do espaço físico, porém precisamos de soluções emergenciais para implantação do nosso restaurante universitário.
Considerando que boa parte dos estudantes pertence a outras localidades, é também fundamental a residência universitária facilitando, assim, a vida acadêmica em relação a gastos e deslocamentos dos estudantes.
Com a necessidade de lutar pela melhoria da educação superior, principalmente dentro do IMS, e levantar debates importantes dentro da conjuntura social, estudantes das representações dos vários cursos se juntaram com um desejo comum de formar-se politicamente dentro de um panorama da sua própria realidade, e assim, construir e dividir conhecimentos e experiências configurando-se armas importantes para os desafios que serão enfrentados. Dessa forma, surge o primeiro coletivo do instituto denominado “Batucada”, com o intuito de fortalecer o movimento estudantil, tornando-se um espaço para interação, debate e desenvolvimento de estratégias entre cada representação.
Cientes de nosso papel para a construção de uma universidade democrática e popular, que ofereça condições adequadas para o desenvolvimento do indivíduo como profissional e, principalmente, como protagonista para as mudanças sociais inserimo-nos nessa Ciranda de Lutas a fim de tornarmos real este desejo.

Fonte: Coletivo Batucada.

domingo, 23 de outubro de 2011

Dez mil pessoas vão à Brasília pelos 10% do PIB para Educação

No dia 26 de outubro, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e suas 43 entidades filiadas em todo o Brasil farão uma mobilização que promete reunir cerca de dez mil pessoas em Brasília. É a 5ª Marcha Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, que nesta edição pede pelos 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a Educação. O Brasil investe, hoje, cerca de 5% do PIB no setor.

Para a CNTE, não há dúvidas de que o direito à educação depende de mais recursos financeiros e de sua melhor aplicação. A meta de investimento de 10% do PIB visa tirar o atraso no qual a educação pública brasileira se encontra. Atualmente, os educadores estão desestimulados devido à baixa remuneração e à estrutura precária das escolas.

A Marcha Nacional visa sensibilizar a sociedade e dar visibilidade para questões que comprometem a qualidade da educação. Os participantes se concentrarão às 9 horas em frente ao estádio Mané Garrincha (em reforma para a Copa de 2014) e marcharão a partir das 10 horas até o Congresso Nacional, onde será feito um ato pela defesa de 10% do PIB e não apenas 7% como consta no Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Congresso.

A CNTE pretende entregar ao presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), e ao relator do PNE, deputado Ângelo Vanhoni, cem mil assinaturas de apoio à destinação de 10% do PIB para a educação pública brasileira.

Também estarão expostos em frente ao Congresso, os trabalhos da mostra cultural promovida pela Confederação. Nesta mostra, lançada no dia 16 de setembro, alunos de escolas públicas inscreveram desenhos, poemas, cordéis, qualquer manifestação artística sobre o tema “Por que 10% do PIB para a Educação Pública?”.

Segundo o presidente da CNTE, Roberto Leão, a educação tem papel importante na formação dos trabalhadores, na distribuição da renda e no desenvolvimento sustentável a longo prazo. “10% do PIB não é muito e todos sabem disso, principalmente em se tratando de educação, que é essencial para a construção de um país justo e preparado para o futuro”, afirma.

Motivos não faltam

Pesquisas denunciam que a juventude não se sente atraída pela carreira de educador. O número de formandos nos cursos preparatórios de docentes para os primeiros anos da educação básica - como Pedagogia e Normal Superior – foi reduzido pela metade em quatro anos, segundo os últimos dados do Censo do Ensino Superior, realizado anualmente pelo MEC. De 2005 a 2009, o número de graduados caiu de 103 mil para 52 mil, comprovando o desinteresse dos jovens pela carreira.

As muitas paralisações organizadas revelam a dificuldade de interlocução com os governantes para o atendimento das atuais demandas da educação. Somente na rede pública estadual, a CNTE contabiliza doze greves em 2011. Atualmente, a rede estadual do Pará está paralisada.

A longa duração dessas greves chama a atenção. Os professores cearenses voltaram às salas de aula somente após 63 dias e com o compromisso do governo do estado de pagar o piso vinculado à carreira. Em Minas Gerais, os professores permaneceram em greve por 112 dias até conseguirem dar início a um processo de negociação com o governo estadual.

O motivo principal das greves de 2011 é o descumprimento da lei que trata do Piso Salarial Profissional Nacional. Sancionada há três anos pelo presidente Lula, a lei ainda não é cumprida integralmente em nenhum estado e município. “Na maioria dos estados e municípios que dizem cumprir o piso, a norma não é seguida como deveria, pois não estruturaram uma carreira para os profissionais", afirma Leão.

A Lei do Piso estabeleceu o valor de R$950,00 para ser pago como vencimento inicial de carreira do professor com formação de nível médio, a partir de 2008. Este valor sofreria reajustes anuais utilizando-se o mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno do Fundeb, referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano.

A CNTE calcula que os professores de nível médio deveriam receber em 2011 um salário inicial de R$1.597,87. O Ministério da Educação, porém, estabeleceu a quantia de R$1.187,97.

Com informações da CNTE


Fonte: Portal O Vermelho.

sábado, 22 de outubro de 2011

CARTA ABERTA Á UFBA – 21 de Outubro de 2011

Nós, estudantes em mobilização hoje decidimos desocupar a área física da FAPEX – Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Extensão, após três dias de ocupação. Entendemos que este prédio foi um espaço central para pressionar a administração no sentido de atender nossas pautas. Nossas mobilizações das ultimas seis semanas, foram vitoriosas, pois deram conta de mostrar a nossa universidade seus problemas e apontar soluções para o conjunto de setores que a compõe – estudantes, servidores técnico administrativos, professores, terceirizados e comunidade.

Dia 20 de outubro de 2011, o Conselho Universitário – órgão que congrega estes setores – foi chamado a discutir a pauta única de Assistência Estudantil, como exigido pelo nosso movimento. Alcançamos diversas conquistas de pautas, e o mais importante, conseguimos garantir o comprometimento não só da administração central como de toda a universidade, que através de seus representantes reafirmaram a importância de nossos pleitos para a construção de uma universidade mais democrática e comprometida com os interesses da sociedade que a construimos.

Conseguimos aprovar, entre outras pautas:

-Apoio da UFBa pelos 10% do PIB pra Educação Pública!
-BUZUFBA Gratuito!
-Restaurantes Universitários Nos Campi do Canela e São Lázaro!
-Plano de Acessibilidade!

Esses pontos e todos os outros serão discutidos e encaminhados numa comissão PARITÁRIA dos conselheiros que apresentará resoluções num outro CONSUNI dia 25 de Novembro. As reuniões dessa comissão são ABERTAS e contamos com a presença de todas e todos!

Saímos dessa ocupação com o sentimento de que é preciso nos manter em luta para garantirmos que nossas pautas sejam atendidas na integra – as 37 listadas em nossa carta de reivindicações.Nesse sentido convocamos estudantes, professores, técnicos e toda a comunidade a continuarem em luta, dentro e fora da institucionalidade. Chamamos os estudantes para desenvolver em cada unidade ou espaço de convivência um debate cada vez mais qualificado sobre a importância da mobilização estudantil, pois só através dela poderemos alcançar nossos objetivos.

Esperamos todas e todos na luta! Qualquer duvida entrem no nosso perfil do FACEBOOK – MOBILIZA UFBA!

Saudações estudantis,

Movimento Estudantil da UFBa
Centros e Diretórios Acadêmicos da UFBa
Diretório Central dos Estudantes da UFBa

Fonte: Ousar ser Diferente.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Estudantes da UFBA voltam a ocupar a Fapex

Estudantes reivindicam as melhorias exigidas em uma carta entregue à reitora Dora Leal Rosa no início do mês



Um conjunto de estudantes da Universidade Federal da Bahia (Ufba) voltou a ocupar a Fundação de Apoio à Pesquisa e à Extensão (Fapex), nesta terça-feira (18). Os estudantes reivindicam as melhorias exigidas em uma carta entregue à reitora Dora Leal Rosa no início do mês, mas que não foram cumpridas.

A estudante de jornalismo, Tâmara Terso, diretora da União Nacional dos Estudante (UNE), informou que cerca de 100 alunos já estão acampados em barracas. "Estamos movimentando os estudantes para cobrar explicações, e iremos ficar acampados até a quinta-feira (20), quando teremos uma nova reunião com a reitora". Das 38 solicitações exigidas na carta, somente 4 foram atendidos pela Universidade.

Até o fechamento desta matéria, a reportagem do iBahia não conseguiu contato com a assessoria de comunicação da Ufba.


Fonte: IBahia.com

Eleições do DCE UFBA já tem calendário de realização!

No último dia 17/10 no DCE UFBA o movimento estudantil organizado realizou um Conselho de Entidades de Base que deliberou pela conformação da próxima eleição da diretoria do DCE UFBA. Com muita unidade cerca de 22 Centros e Diretórios Acadêmicos aprovaram uma pauta extensa que tratará da política e da estrutura desta que será mais uma eleição vitoriosa para o conjunto dos/as estudantes da UFBA. Nesse sentido aprovamos o regimento eleitoral, calendário e composição da comissão eleitoral com as seguintes resoluções:

Regimento Eleitoral:

- Partindo do entendimento que precisávamos aprovar um regimento que desse conta de sanar as lacunas de uma eleição de muito fôlego aprovamos diversos pontos que avançam na ampliação da democracia, responsabilidade dos centros e diretórios acadêmicos, financiamento, entre outros. Pontos como a responsabilização da Reitoria, especificamente a PROAE, na estrutura da eleição (mesários, material de escritórios, almoço p/ a comissão eleitoral e os mesários); A responsabilidade dos centros e diretórios acadêmicos na divulgação das eleições do DCE de forma a contribuir com para uma eleição participativa; Novas urnas, que respeitaram a nova conjuntura da universidade, com os cursos novos, noturnos, além da ampliação das entidades estudantis do andamento estrutural e político da eleição, foram um avanço na constituição de uma eleição tranquila e mobilizada.

Calendário:

- Inscrição de Chapa: de 24 a 31 de Outubro;
- Campanha: 01 a 22 de Novembro;
- Eleições: 23 e 24 de Novembro.

Comissão Eleitoral:

D.A de Enfermagem;
C.A de História;
D.A de Economia;
C.A do B.I de Saúde;
C.A do B.I de Humanidades;
C.A de Farmácia (Vitória da Conquista);
C.A ou D.A de Barreiras (Indicação do Campi).


O Coletivo Ousar ser Diferente, neste clima de grandes mobilizações e da eleição do DCE chama todas e todos as/os estudantes para participarem da construção deste movimento que é de renovação. Entendemos que somente na luta coletiva ganhamos forças para pautar a construção de uma universidade democrática e popular!


Fonte: Ousar ser Diferente.